Me enrolei com uns assuntos e quando percebi mais uma década passou. Então as listas assumem um caráter diferente, com mais tempo para refletir um pouco sobre a importância de algumas coisas, principalmente aquelas nascidas nos anos iniciais. Ou, pelo menos, um tanto maiores e um pouco mais bem cuidadas do que o habitual.
No primeiro fim de década que testemunhei conscientemente (1980s), o meio dominante para listas e outras futilidades era a revista. E não importava se era o fim da década: as revistas (Set e Bizz no meu caso) não iam ter mais páginas. A seleção tinha que ser bem mais rigorosa do que as edições de fim de ano. Já na segunda década era virada do século e tome lista de melhores do século, problemáticas justamente porque inovações tecnológicas no período pesavam muito mais que critérios estéticos. Ou "os melhores X do milênio", normalmente textos muito bem escritos sobre alguma velharia deixava marcas sobre o ano/século/milênio que ia começar.
Então podemos nos preparar para listas mais megalomaníacas que as anuais. 25 melhores quadrinhos, 100 melhores filmes, 100 melhores programas de televisão. As listas de livros, sempre mais contidas aparecem até com 10 livros da década (mais 10, se contarmos também a lista de não-ficção).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário